Seja bem vindo(a) à Itaporanga d’Ajuda, município estado de Sergipe. Localiza-se a 42 km de Aracaju, ao leste do estado. É a décima segunda maior cidade de Sergipe em população. Itaporanga está localizada às margens do rio Vaza-Barris, que a separa do município de São Cristóvão. Sua população em 2010 era de 30.419 habitantes. Os habitantes se chamam Itaporanguenses.
Por volta do ano 1000, a maior parte do atual litoral brasileiro foi invadida por povos de língua tupi procedentes da Amazônia. Esses povos expulsaram os habitantes anteriores, falantes de línguas do tronco linguístico macro-jê, para o interior. No século XVI, quando os primeiros exploradores europeus chegaram ao atual litoral sergipano, encontram-no habitado por um desses povos tupis: os tupinambás.Mais especificamente, os tupinambás da região de Itaporanga d’Ajuda eram liderados, nessa época, pelo chefe Surubi. Na segunda metade do século XVI, o padre jesuíta Gaspar Lourenço fundou uma aldeia de catequese, a Povoação de Santo Inácio, na margem direita do rio Vaza-Barris. No ano seguinte, porém, a aldeia foi extinta por causa de lutas entre os tupinambás e os portugueses. A partir de 1590, a região passou a pertencer à cidade de São Cristóvão e as suas terras começaram a ser doadas sob a forma de sesmarias. Devido à hostilidade indígena, no entanto, houve pouca ocupação portuguesa, à exceção da região de Santo Antônio dos Campos do Tejupeba, onde havia uma missão jesuítica. Em 1753, Francisco de Sá Souto Maior começou a ocupar as terras da região e montou o engenho Itaporanga. Os índios se refugiaram na aldeia de Água Azeda. No final desse século, já existiam dez engenhos na região. Sua produção era escoada através de portos no rio Vaza-Barris. Em 30 de janeiro de 1845, por força da Lei Provincial n° 135, a antiga povoação pertencente a São Cristóvão é transformada em freguesia sob a invocação de Nossa Senhora D’Ajuda, ficando desmembrada da de Nossa Senhora das Vitórias. Uma freguesia significava que Itaporanga agora tinha padroeira própria. Mas ainda pertencia a São Cristóvão. Nove anos depois, já em 10 de maio de 1854 (Lei Provincial n° 383), a freguesia passou a ser vila apenas com o nome de Itaporanga (que significa pedra bonita). O interessante é que essas duas mudanças provocaram um racha muito grande em São Cristóvão, que perdia força, e que acabou provocando a mudança da capital para Aracaju. Com o desmembramento da freguesia de Itaporanga, os liberais, comandados pelo Barão de Maruim, conseguiram afastar os conservadores das decisões políticas da província.
Recebeu foros da cidade de Itaporanga por determinação do Decreto/Lei Estadual nº 69, de 28 de março de 1938. Em 1944, atingido pela legislação federal que proibia duplicidade de nomes, o município passou a se chamar Irapiranga, por determinação do Decreto/Lei Estadual n° 533. A partir de 1° de janeiro de 1949 adotou a denominação de Itaporanga D’Ajuda por força da Lei Estadual n° 123. É comarca desde 1° de janeiro de 1949, de acordo com a Lei n° 123.
Com seu robusto parque industrial, é um município importante para alavancar a economia do estado. Por isso, tem papel fundamental no Plano de Desenvolvimento de Sergipe. Em destaque, estão as indústrias de alimentos e sucos, que o município exporta para outros estados. A criação de gado para a produção de leite e o cultivo de cana-de-açúcar também são parte importante da economia de Itaporanga d’Ajuda, assim como o turismo. Suas praias e belezas naturais são algumas das riquezas da região. Destaques para a praia da Caueira e a praia dos Coqueirinhos. A praia da Caueira oferece uma extensa faixa de areia que possibilita, entre outras coisas, a prática de diversos esportes. De ondas fortes, a praia da Caueira é ótima para surfar, fazer bodyboard e até kitesurf.
Recomendamos também que conheça a belíssima praia do Coqueirinho. É um espetáculo à parte. O acesso é através de Buggy ou carro com tração 4×4, exclusivamente pela beira do mar da Caueira por 6 km, daí não se tem estrada ou outros caminhos, tornando assim seu habitat ainda mais único e paradisíaco. Possuí geografia intacta, virgem e praticamente inabitada com formação de piscinas naturais deliciosas para banho em águas mornas. É um paraíso pouco desbravado para momentos inesquecíveis. Entrevistando turistas alojados nas pousadas da praia da Caueira é comum ver que todos os dias muitos se deslocam para o Coqueirinho, dado a todas essas características de praia natural e do público bastante ligado a natureza e as belezas naturais.
Na região da praia do Coqueirinho, encontra-se a Ilha dos Namorados, que é um banco de areia formado entre o rio Vaza Barris e o Oceano Atlântico. No meio da ilha forma-se uma piscina natural ideal para relaxar em águas mornas. O passeio até a Ilha dos Namorados sai da Orla do Pôr do Sol, que fica localizada no povoado Mosqueiro (divisa de Aracaju com Itaporanga), a 21 km de distância da Orla de Atalaia. De lá é possível embarcar em lanchas ou catamarãs que navegam pelo rio Vaza Barris em direção à Crôa do Goré e Ilha dos Namorados.
No final da tarde, não deixe de observar o Pôr do Sol, que é o mais bonito da cidade de Aracaju. E aí, você irá entender o por quê do nome Orla Pôr do Sol.
A partir da Orla do Pôr do Sol , também é possível navegar até a Ilha Mem de Sá. Outra possibilidade é pegar uma embarcação que sai de Porto dos Caibros, em Itaporanga d’Ajuda. Este trajeto é bem rápido, levando cerca de 10 minutos. Banhada pelo rio Vaza Barris e rodeada pelo manguezal, a Ilha Mem de Sá está localizada ao leste da Grande Aracaju, no município de Itaporanga D’Ajuda, distante 23 km da sede do município e 53 km da capital Aracaju. A ilha possui aproximadamente 2.000 m² de extensão, e encanta a todos os visitantes ainda com a travessia de barco, onde se pode contemplar as belezas naturais, os mergulhos de rio e o contato com a natureza. O cotidiano dos moradores é um convite ao turismo de base comunitária. O turismo sustentável está presente nas trilhas e nos passeios de barco feitos pela ilha, afinal, uma das preocupações dos moradores é a preservação do meio ambiente e da beleza do local. É caminhando pela ilha que se pode ver as antigas casas de taipa, que no passado foram levantadas em clima de muita coletividade e amizade. É uma viagem pela cultura e história dessa comunidade. Na Ilha Mem de Sá, a culinária é alimentada pelo rio e suas riquezas, principalmente, com destaque para o aratu. Sua natureza é fonte de sustento dos comerciantes locais e a pescaria abastece os restaurantes e as casas dos moradores. Sua riquíssima culinária transcende as fronteiras e a imaginação mais fértil. Com uma gastronomia alicerçada em ostras, siris, sururus, camarão, caranguejos e uma infinidade de outros crustáceos, moluscos e peixes é um convite para qualquer quebra de dieta. Caldinhos, moquecas, quebradinhos e peixes assados na folha de bananeira são deliciosamente aproveitados pelos visitantes. Recomendamos também que conheça o Restaurante DuCarlos Bar, que serve uma deliciosa Paella de frutos do Mar. Sua estrutura já conta com bares, restaurantes, pousadas, e um bom fluxo de barcos, canoas, lanchas e jet skis. No período de carnaval a ilha recebe um número de turistas maior que seus moradores ribeirinhos. E no mês de dezembro tem a consagrada Festa do Caranguejo, rica em gastronomia e cultura popular, com a sempre receptividade formidável dos moradores. A comunidade ainda possui um folguedo folclórico tradicional, o Samba de Coco Nova Geração, que há dezenas de anos mantém sua riqueza cultural, sendo passada de geração para geração.
Referências:
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