Conheça Itabaiana em Sergipe

Seja bem vindo(a) à Itabaiana, município  do Estado de Sergipe. Localizado a 58 km de Aracaju, ocupa uma área de 337.295 Km². É o mais importante município da microrregião do Agreste de Sergipe. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2020, era de 96.142 habitantes. 

Entrada da cidade de Itabaiana. Foto por divulgacao
Entrada da cidade de Itabaiana. Foto por divulgação.

O principal acidente geográfico do município é a Serra de Itabaiana. Consiste no segundo ponto mais alto do relevo do estado de Sergipe, com 659 metros de altitude. Está localizada entre os municípios de Itabaiana e Areia Branca. Nela, encontram-se cachoeiras e poços de águas cristalinas, como o Poço das Moças. Recentemente, a serra foi nomeada como Parque Nacional da Serra de Itabaiana. Também há o parque dos Falcões. O clima da cidade de Itabaiana é composto de um período de quatro a cinco meses de seca, sendo um clima semiárido, de maio a setembro, a temperatura fica em torno dos 25 °C, chegando a fazer 18 °C nas noites mais frias.

Contam os que escreveram a história de Sergipe, que Simão Dias Francês, dentro do que se fala e do que se escreve, é a primeira pessoa civilizadora a nascer em Itabaiana, vaqueiro e figura essencialmente atrativa, foi o tema de muitos trabalhos, todos posteriores as “Histórias Perdidas”, de Joaquim de Oliveira, fonte principal onde muitos foram se inspirar. O pai de Simão Dias Francês era guerreiro. No Brasil estava ele como membro das tropas francesas, saqueadoras do Pau-brasil.Em Sergipe, seus superiores, depois de conquistar a amizade e confiança dos indígenas, tentavam convencê-los da necessidade de invadir a capitania baiana, lado a lado com os franceses, o que seria uma possibilidade a mais para a vitória. Enquanto isso, soldados franceses, inclusive o futuro pai de Simão Dias, tinham relacionamentos amorosos com índias. Quando, em 1586, Luiz de Brito, com forte expedição, surpreende os índios e os franceses, vencendo-os em inúmeras batalhas, uma das quais tratava no Bojo da Serra da Cajaíba. O soldado francês e sua índia fogem mata adentro e se alojam no local onde hoje é Itabaiana. Em 1594 sob a sombra da secular quixabeira situada onde hoje está a matriz, nasceu das entranhas da índia sergipana um menino. Ela morre vítima de parto, Simão Dias Francês é alimentado por uma cabra. Com um ano de nascimento, o menino perdeu o pai. Sozinho, a cabra, conta a lenda, continua a lhe alimentar, até que os colonos descobriram, no início do século XVI, o garoto e o conduzem para o Arraial de Santo Antônio, onde mais tarde se torna vaqueiro de Luiz Rabelo. Em 1637, receoso das ameaças do conde de Bagnolo à época da invasão holandesa em Sergipe, Simão Dias com 47 anos, já casado, invade as matas de caiçara preludiando a colonização e o povoamento das terras que mais tarde receberam seu nome. É certo que acerca de Simão Dias Francês se misturam lendas e histórias. É difícil precisar onde começa a lenda e onde termina a história. Não foi delimitada ainda a questão. A vila de Santo Antônio e Almas de Itabaiana, por força da resolução Provincial de número 301, de 28 de agosto de 1888, foi elevada à categoria de cidade, na Presidência de Francisco Paula Preste Pimentel. 

Itabaiana é dona de um dos maiores comércios de Sergipe. Suas atividades diversificadas e a rota comercial fazem de Itabaiana a intermediária do fluxo de sua produção entre Aracaju (capital do estado) e o sertão, atraindo migrantes da Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas e no estado. O município é grande produtor de mandioca, batata-doce e tomate. Também possui um centro distribuidor de produtos agrícolas que funciona no mercado hortifrutigranjeiro, criado com o objetivo de melhor organizar a feira, já que é dela que muitas pessoas tiram o sustento. A feira de sábado existe desde 1888 e sua colonização dependia da política dominante. Quando o líder político era José Sebrão Carvalho, a feira era na Praça Fausto Cardoso, pois ele tinha casa comercial ao lado da igreja. E quando seu rival dominava, a feira passava para o largo Santo Antônio. A feira continuou por muito tempo sem um local fixo. Apenas em 1928 foi definitivamente mudada para o Largo Santo Antônio, onde continua até hoje, e com o crescimento da feira fez-se necessário à criação do Largo José do Prado Franco. O Talho de Carne continuou por muito tempo na Praça Fausto Cardoso. Só em 1947 é que o prefeito Jason Correia construiu o mercado no Largo Santo Antônio. A feira se concentrava dentro do primeiro mercado. Somente em 1939 (aproximadamente) é que foi feito calçamento de pedra da feira e ela ultrapassou o mercado.

Outro ponto interessante é a Casa de Farinha, que  fica localizada na Praça de Eventos, no centro de Itabaiana, onde há décadas produz comidas típicas do nordeste, que são vendidas durante todo o ano. Para os turistas que gostam das comidas típicas do São João, o local se torna um ponto de parada obrigatório para adquirir iguarias, já que lá é possível encontrar biscoitos, bolos de diversos sabores, beijus de tapioca e amendoim, além de doces caseiros.

Casa de Farinha. Foto
Casa de Farinha. Foto por divulgação.

Embora, a maior renda esteja concentrada em fretes de caminhão, dando origem a uma grandiosa festa em torno desses profissionais, a “Festa do Caminhoneiro”, que contribui para o progresso do município, festa essa culminando com shows artísticos, brincadeiras, café da manhã e desfiles de caminhões pelas ruas da cidade. No atual momento ganhou o posto de CAPITAL NACIONAL DO CAMINHÃO. 

Uma das atrações turísticas é o Parque dos Falcões, localizado na cidade de Itabaiana, no estado de Sergipe é o único centro de criação, multiplicação e preservação de aves de rapina da América do Sul. É também o único local do país com autorização do Ibama para a criação de aves de rapina. Já imaginou poder ver, tocar e tirar fotos com aves de rapina? Então, visite o Parque dos Falcões! A visitação ao Parque dos Falcões é inesquecível. Ele está localizado a aproximadamente 45 km de Aracaju, no município de Itabaiana. Teve seu início ainda na infância de seu idealizador, quando recebeu de presente um ovo de carcará que foi chocado por uma galinha até o nascimento de Tito. Já tem mais de 27 anos desde que José Percílio ganhou o ovo e o seu amor por aves só aumentou. Quem vai ao Parque dos Falcões se surpreende com tamanha diversidade de espécies. Lá se observa as aves voando, se alimentando e, é claro, trocando carinho com seu cuidador. Além disso, também é possível ver gaviões tão pequenos que cabem na palma da mão, falcões de diversas espécies, corujas tão grandes que parecem bolas de pena, socós-boi, pombos, etc. Os tamanhos variam bastante, como também a origem das espécies. Tem espécies de dentro do estado de Sergipe, mas também de diversos locais do Brasil. A visitação ao Parque dos Falcões é guiada por Percílio ou pelo biólogo Alexandre Corrêa que explicam tudo e mais um pouco sobre a vida das aves de rapina. É uma verdadeira aula, e por isso, estudantes de biologia, medicina veterinária dentre outros visitam o Parque dos Falcões em busca de aprendizado.  O Parque dos Falcões promove vários momentos de relação entre homem e natureza, tem momentos que é possível até segurar as aves, e elas chegam a fazer pose para as fotos.

Jose Percilio Parque dos Falcoes.
Parque dos Falcões – Foto por divulgação. Parque dos Falcões – Foto por divulgação.
Falcoes
Visitante, Parque dos Falcões. Foto: Rogerio Brandão. Parque dos Falcões – Foto por divulgação.
Visitante Parque
Visitante, Parque dos Falcões. Foto: Rogerio Brandão.
Alexandre Correa a esquerda ao lado do visitante.
Alexandre Correa (à esquerda) ao lado do visitante. Parque dos Falcões. Foto: Rogerio Brandão.

Para conhecer um dos poucos parques do país com autorização do IBAMA para criação de aves de rapina é recomendado ir de carro, ou através de alguma agência de receptivo. Para chegar ao Parque dos Falcões leva-se cerca de 1h10 através da BR 235. As visitações acontecem diariamente às 9h ou às 14h. Para chegar ao Parque dos Falcões é recomendado ir de carro próprio ou com algum receptivo. Para maiores informações visite o site www.parquedosfalcoes.com.br.



Se você gosta de cachoeira, fazer trilhas e escalar, recomendamos que visite o Parque Nacional da Serra de Itabaiana. O segundo ponto mais alto de Sergipe fica localizado a aproximadamente 38 km de Aracaju. Seu nome é Parque Nacional Serra de Itabaiana. A serra é composta em sua maioria por mata atlântica e têm 659 metros de altitude, ela conserva grande diversidade de fauna e flora, além de deter espécies endêmicas da caatinga, essas características contribuem para o deslocamento de visitantes que buscam usufruir de suas trilhas, lagos, cachoeiras e tantos outros atrativos.

Parque Nacional da Serra de Itabaiana.
Parque Nacional da Serra de Itabaiana. Foto: Thyago Costa.
Pratica de Rapel. Parque Nacional Serra de Itabaiana.
Prática de Rapel. Parque Nacional Serra de Itabaiana. Foto por Divulgação.

O acesso é feito pelo Parque Nacional da Serra de Itabaiana, onde são praticadas diversas atividades, mas a que tem maior destaque é o ecoturismo, este segmento permite um contato próximo e mais responsável com a natureza. Por isso, quem vai para a Serra de Itabaiana pode desfrutar de atrativos bastante conservados como quedas d’águas, pequenos lagos de água cristalina, penhascos e correntes d’água ideais para a prática de turismo de aventura, trilhas, cicloturismo etc. O parque possibilita ao visitante avistar animais ameaçados de extinção, ou endêmicos do local, a exemplo, o macaco-prego-do-peito-amarelo.

Parque Nacional Serra de Itabaiana. 1
Parque Nacional Serra de Itabaiana. Foto: Rogerio Brandão.
Parque Nacional Serra de Itabaiana.
Parque Nacional Serra de Itabaiana. Foto: Rogerio Brandão.

Referências:

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