Seja bem vindo(a) à Canindé de São Francisco, município do estado de Sergipe, localizado a 213 km de distância de Aracaju. A população, conforme estimativa do IBGE de 2020, era de 30 402 habitantes. Seu território encontra-se inserido no polígono das secas, a temperatura média anual é de 25,8ºC, com período chuvoso de março a julho (outono-inverno). Em seu relevo encontram-se pediplanos e colinas, cobertos por uma vegetação de Capoeira e Caatinga. A região está inserida na bacia hidrográfica do Rio São Francisco e nela encontra-se a Usina hidroelétrica de Xingó. Além do Velho Chico, o riacho Lajedinho e o rio Curituba drenam a região.
Seja bem vindo(a) à Canindé de São Francisco, município do estado de Sergipe, localizado a 213 km de distância de Aracaju. A população, conforme estimativa do IBGE de 2020, era de 30 402 habitantes. Seu território encontra-se inserido no polígono das secas, a temperatura média anual é de 25,8ºC, com período chuvoso de março a julho (outono-inverno). Em seu relevo encontram-se pediplanos e colinas, cobertos por uma vegetação de Capoeira e Caatinga. A região está inserida na bacia hidrográfica do Rio São Francisco e nela encontra-se a Usina hidroelétrica de Xingó. Além do Velho Chico, o riacho Lajedinho e o rio Curituba drenam a região.
A história do município está vinculada ao morgado de Porto da Folha. A princípio chamava-se Canindé, depois Curituba para denominar-se, finalmente, Canindé do São Francisco. Canindé fazia parte da sesmaria de 30 léguas de terras, concedidas aos Burgos – família da Bahia chefiada pelo desembargador Cristóvão Burgos e Contreiras – que lhes foi doada em 1629 pelo governador de Pernambuco, D. João de Souza. Essas mesmas terras pertenceram depois ao Morgado de Porto da Folha, instituído por Antônio Gomes Ferrão Castelo Branco. Conforme registro na Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, nos tempos do Brasil Colonial o território de Canindé foi desbravado pela cobiça das bandeiras. Mas, por causa da seca que sempre castigou toda a região sertaneja, os primeiros desbravadores acabaram perdendo o interesse pelas terras, apesar da grandeza do Rio São Francisco. No final do século XIX, naqueles arredores existiam apenas quatro fazendas: Cuiabá, Brejo, Caiçara e Oroco. Foi quando Francisco Cardoso de Britto Chaves, conhecido como coronel Chico Porfírio, resolveu investir nas terras. Comprou uma grande propriedade ao capitão Luiz da Silva Tavares – onde posteriormente foi implantada a sede antiga de Canindé -, construiu sua residência e fundou também o Curtume Canindé, em parceria com o coronel João Fernandes de Brito. Mais tarde o curtume virou uma indústria mecanizada que atraiu inúmeros trabalhadores, aumentando a quantidade de moradias do lugarejo. Na Canindé de Cima havia algumas taperas pertencentes aos pescadores João e José Alves, Ota, José de Terto, Libório, Antônio Fininho, Neco de Carlota e a outras famílias. Na de Baixo, onde foi implantado o curtume, surgiram várias casas, transformando a povoação numa das mais importantes da beira do Velho Chico. No ano de 1936. A povoação já contava com 120 casas e uma capela. Por isso ganhou a condição de 2º Distrito de Paz de Porto da Folha. Dois anos depois passava à condição de vila. Por volta de 1940, o curtume foi desativado, causando enorme prejuízo à vila, mas não impediu sua caminhada para a emancipação, que aconteceu no dia 25 de novembro de 1953, com a mudança do nome do lugarejo para Curituba – atual nome de um povoado do município – para evitar a pluralidade de nomes no país. Isso contrariou a população, mas em 1958 o município resgatou seu nome de origem e passou a se chamar Canindé do São Francisco.
A região também serviu de cenário para as novelas “Cordel Encantado” e “Velho Chico”; além da minissérie “Amores Roubados”. Em “Velho Chico” tivemos o prazer de rever na telinha nosso querido Severo D’acelino, grande e respeitado ator sergipano.
As principais receitas municipais provêm da agricultura (milho, tomate, feijão e algodão), pecuária (bovinos, caprinos e ovinos), avicultura (galináceos) e da atividade turística na região da Hidrelétrica de Xingó.
Um dos pilares da economia do município é o turismo. O Vale dos Mestres, com vegetação intocada, cânions e cavernas com pinturas rupestres datadas de 3 mil anos, além das rochas em formatos que lembram animais e figuras humanas, é uma das atrações. A cidade serve como base e possui infraestrutura turística para passeios no chamado Monumento Natural do Rio São Francisco, onde se situam os famosos cânions, tem também uma prainha famosa com intuito de atender a crescente demanda turística, no ano de 2016 a localidade passou a contar com a Orla Salomão Porfírio Britto para a comodidade tanto de seus habitantes locais como também para a apreciação da magnífica vista do emblemático Rio São Francisco como presente aos seus visitantes, além de contar com visitações guiadas para a Usina Hidrelétrica de Xingó como também é nessa localidade que se situa o chamado MAX- Museu de Arqueologia de Xingó.
Já pensou em visitar o quinto maior cânion navegável do mundo? Então, visite o CÂNION DE XINGÓ!
O Cânion de Xingó é considerado o quinto maior cânion do mundo e o maior cânion navegável. Ele surgiu após o represamento das águas do rio São Francisco (Velho Chico) para a construção da Usina Hidrelétrica do Xingó, na divisa entre Alagoas e Sergipe. Após a construção da barragem o Velho Chico triplicou seu tamanho, retendo seu volume e inundando as áreas ao redor, formando o que hoje é chamado de Cânion do Xingó, que possui lindos paredões rochosos esculpidos naturalmente, há mais de 60 mil anos, através da ação do clima e dos ventos.
O passeio pelo Cânion é realizado em Catamarã, com aproximadamente três horas de duração de navegação. Durante o trajeto, as rochas assumem formas curiosas, que lembram animais, e ainda guardam vestígios dos primeiros habitantes da região, que viveram por lá há mais de oito mil anos. Durante o trajeto é possível observar a Pedra do Gavião, o Morro dos Macacos e a Pedra do Japonês. A parada para banho acontece no Porto do Brogodó, espécie de cercadinho onde todos ficam aproveitando as águas verdinhas e mornas do Rio São Francisco. Se você não sabe nadar, não tem problema: há área reservada, protegida por redes e com boias de apoio, também recomendada para as crianças.
O destaque do passeio é mesmo a Gruta do Talhado, que é o ponto final do passeio e também considerada a parte mais bonita e marcante para quem visita o Cânion. Para visitar esse ponto é preciso pegar uma embarcação menor, geralmente botes, com barqueiros de prontidão. O barqueiro rema até os paredões estreitos do cânion. O caminho é bem curto e leva cerca de 15 minutos. Mas a beleza do local é realmente impressionante.
Referências:
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