Conheça Barra dos Coqueiros em Sergipe

Seja bem vindo(a) à Barra dos Coqueiros, município do estado de Sergipe, localizado na Região Metropolitana de Aracaju. Geograficamente, é conhecida por se constituir na península de Santa Luzia. A cidade de Barra dos Coqueiros fica à margem esquerda do rio Sergipe, bem defronte à cidade de Aracaju, da qual dista menos de um quilômetro. Altitude sobre o nível marítimo: 5 metros. O clima do Município é úmido e quente. A temperatura média oscila entre 30 e 20° C. O período chuvoso estende-se de abril a junho. Vários rios descrevem-lhe a fronteira com os Municípios vizinhos: o Sergipe (navegável), com o de Aracaju, a leste; o Pomonga e o canal do mesmo nome, na direção SE-NO, com o de Santo Amaro das Brotas; e o Japaratuba, ao norte, com o do mesmo nome. A superfície municipal é de 86 km².

Barra dos Coqueiros – Foto por divulgacao
Barra dos Coqueiros – Foto por divulgação

A localidade desse pedaço de terra foi vital para o interesse dos franceses. Antes mesmo da chegada dos portugueses, quando os navegadores franceses usavam o território para manter contatos com os índios da região e traficar pau-brasil. Situado na margem do Rio Sergipe (que é navegável), o lugar era perfeito para os negócios tratados pelos europeus. Em 1590, o território foi conquistado de vez pelos portugueses e deu-se início ao povoamento da região e ligação do lugar com a Capitania de Sergipe d’El Rei. Durante séculos, o território — hoje chamado de Barra dos Coqueiros — serviu como porto de embarcações de importações e exportações. Tanto foi assim que uma Mesa de Rendas, uma espécie de posto fiscal, foi instalada na região até 1854, quando foi transferida para a outra margem do rio Sergipe, ficando em Aracaju.

Com essa mudança, a Ilha dos Coqueiros (como era chamada na época) foi absorvida e passou a fazer parte de Aracaju. Foi apenas em 1875 que o local ganhou o estatuto de freguesia (e o nome de Freguesia de Nossa Senhora dos Mares da Barra dos Coqueiros). Já o título de cidade demorou ainda mais para chegar: só veio em 1953, com a grande revisão territorial de Sergipe, que criou também outras 18 cidades.

A localização de Barra dos Coqueiros às margens do Rio Sergipe foi vital para seu nascimento e crescimento, mas esse aspecto geográfico ainda teria um papel maior a desempenhar já que Sergipe foi utilizado como sede de exportações por muito tempo, mesmo sem a presença de um porto estruturado, em 1994 nasceu, então, o Terminal Marítimo Inácio Barbosa, chamado popularmente de Porto de Barra dos Coqueiros. A construção desse terminal portuário foi o primeiro passo para o início da incrível expansão urbana de Barra dos Coqueiros. Com o porto montado, muitas empresas começaram a se instalar na região e muitos empregos foram criados, atraindo uma boa parcela da população para a cidade. Junto dessa onda migratória, vieram as instalações de infraestrutura para apoiar essa população, como escolas e hospitais. Porém, o que mudou de vez a história da cidade foi a construção da ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros, com 1800 metros de extensão é a segunda maior do país e a maior do Nordeste. Deu-se o processo de conurbação entre Aracaju e Barra dos Coqueiros, com as duas cidades ficando conectadas.

Ponte Construtor Joao Alves – Foto por divulgacao
Igreja da Matriz do município de Capela. Foto: Josué Chistopher.

Quatro anos depois, a cidade ficou mais atraente para empresas de exportação se fixarem na região com a criação de uma ZPE (Zona de Processamento de Exportação) em Barra dos Coqueiros, incentivando empresas da área a se instalarem na região, trazendo empregos para as cidades ao redor. Para alimentar toda essa atividade industrial (e também as residências da região), foi criado o Parque Eólico de Barra dos Coqueiros, capaz de gerar 7,2 mil megawatts/hora por mês. Todas essas construções causaram um crescimento na população de Barra dos Coqueiros. Em 1991, antes do terminal portuário e da ponte, a cidade tinha cerca de 12.727 habitantes, segundo o IBGE. Em 2014, 15 anos depois, o número subiu para 28.093 cidadãos, um crescimento de mais de 220%, um dos maiores do país.  Tal fato passou a atrair grande especulação imobiliária dado não só por causa do facilitado acesso mas também com advento de grande infraestrutura e grandes investimentos privados. Ademais, se localiza a 3 km do centro de Aracaju. Desse modo, as projeções para os próximos anos são dadas pelo aumento exponencial de sua população, tal como foi comparativamente averiguada a duplicação de seus habitantes com a divulgação do censo do IBGE em 2010. 

Uma das formas de fazer a travessia Aracaju – Barra é de tototó, barquinho rústico que virou patrimônio cultural do estado de Sergipe.

A padroeira da cidade é Santa Luzia, sua festa é um grande evento religioso, que atrai milhares de fiéis de vários municípios do Estado. Realizada no dia 13 de dezembro, é a festa cristã mais tradicional da cidade, de modo que as comemorações têm início no começo do mês com as novenas e missas, culminando com uma grande procissão no dia 13 de dezembro.

MissaProcissao Santa Luzia. Foto por divulgacao
Missa/Procissão Santa Luzia. Foto por divulgação.

O município tem paisagens que deixam qualquer turista encantado, as praias de Atalaia Nova, da Costa e do Jatobá, mangues, rios e o Oceano Atlântico. Uma beleza quase selvagem, mas com boa infraestrutura ainda pouco explorada

Por do Sol na Atalaia Nova. Foto por divulgacao.
Pôr do Sol na Atalaia Nova. Foto por divulgação.
Atalaia Nova. Foto por divulgacao.
Atalaia Nova. Foto por divulgação.

Os pratos típicos agradam ao mais exigente dos paladares. Feitos à base de frutos do mar, o cardápio é rico em opções: moquecas, catados, ensopados e fritados. O carro-chefe, no entanto, é o caranguejo quebrado com martelo apropriado. Outro encanto da Barra é o Samba de Coco, que é o grupo liderado por D. Iolanda Oliveira (falecida em 2021 devido à COVID) foi iniciado há 20 anos, é uma dança que vem acompanhada de cânticos e apesar da origem africana, a dança sofreu grande influência indígena. Sapateados e palmas são presenças fortes para a marcação do ritmo.

Grupo Samba de Coco Barra dos Coqueiros. Foto por divulgacao.
Grupo Samba de Coco Barra dos Coqueiros. Foto por divulgação.

O artesanato da Barra dos Coqueiros tem seu forte na tendência hippie, o que se explica pelo fato de nos anos 70 e 80, a praia ter sido reduto “bicho grilo”. As peças são confeccionadas com casco de coco, palha, arame e metais. Hoje existe a AABC, Associação de Artesãos de Barra dos Coqueiros, com sede fincada na Praia da Costa.

Praia da Costa. Foto por divulgacao.
Praia da Costa. Foto por divulgação.

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